TRADUÇÃO

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Águas e Correntes

   Uma criança aprisionada em um corpo que as vezes não suporta as dores que a vida lhe causa, mas que um dia a de acertar, ou a de fazer com que tudo seja diferente. 
     
     Preciso perceber que não sou mais aquela criança, sonhadora. E que por vezes procura o que quer em lugares que não há nada.

   Por que eu insisto em querer machucar-me? As estrelas e o luar sumiram, um nevoeiro embaçante tomou conta das ruas e eu aqui perdido e ferido.

    Tentei me segurar nas correntes que a vida me deu neste porto seguro, mas que a tempestade levou.


     A vida me colocou em meio à um oceano de tormentas, ou no fundo do poço? Sem água, sem luz e sem Amor. Está tudo muito confuso.

     
   Você foi capaz de arruinar um coração sedento de carinho e bondade, e o perdeu. Foi capaz de deixar ir embora o que um dia deixou de ser sonho.

    Apesar do jeito de criança, decido como homem. Parei de sofrer. Tudo passa. Como Águas e correntes.


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