Uma criança aprisionada em um corpo que as vezes não suporta as dores que a vida lhe causa, mas que um dia a de acertar, ou a de fazer com que tudo seja diferente.
Preciso perceber que não sou mais aquela criança, sonhadora. E que por vezes procura o que quer em lugares que não há nada.
Por que eu insisto em querer machucar-me? As estrelas e o luar sumiram, um nevoeiro embaçante tomou conta das ruas e eu aqui perdido e ferido.
Tentei me segurar nas correntes que a vida me deu neste porto seguro, mas que a tempestade levou.
A vida me colocou em meio à um oceano de tormentas, ou no fundo do poço? Sem água, sem luz e sem Amor. Está tudo muito confuso.
Você foi capaz de arruinar um coração sedento de carinho e bondade, e o perdeu. Foi capaz de deixar ir embora o que um dia deixou de ser sonho.
Apesar do jeito de criança, decido como homem. Parei de sofrer. Tudo passa. Como Águas e correntes.
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